O mercado corporativo vem se adaptando a informalidade da vida moderna. Muitas empresas que antes definiam políticas de vestimenta estritas, com guias de estilo, certo x errado flexibilizaram suas regras como forma de dar mais autonomia aos seus funcionários.
A diretora de Recursos Humanos da GM, Mary Barra, institui a seguinte política de vestimenta na empresa em 2009 “vista-se adequadamente”. Seu objetivo era facilitar a vida das mulheres que trabalham na companhia, trazer igualdade entre homens e mulheres e ainda descentralizar o processo decisório da GM.
Como assim? Fazendo com que os gestores definissem juntamente com suas equipes que tipo de vestimenta seria mais adequado ao trabalho que realizavam, Mary Barra incentivou a comunicação, o brainstorming e a autonomia dentro da empresa.
Aqui no Brasil, a IBM aboliu o dresscode formal nos escritórios comunicando a nova política de vestimenta por meio de um vídeo cujo o tema era “bom senso ao vestir-se”.
A frase pode parecer genérica demais, dar margem a toda e qualquer possibilidade de looks? Depende do objetivo profissional de cada um. Se o funcionário tem uma clara estratégia para crescimento dentro da empresa e no desenvolvimento de sua carreira, o “bom senso” se traduzirá na imagem que ele quer refletir.
Estabelecer uma imagem corporativa de sucesso não se refere apenas a maneira como a pessoa se veste e se apresenta. É também o modo como ela se relaciona dentro e fora da companhia, a forma como se comunica e o que ela transmite a partir de sua postura, seus gestos e mesmo tom de voz.