Uma das maiores surpresas da campanha eleitoral (não considerando os candidatos – personagem) foi a nova imagem de Marina Silva, da Rede.
Convicções políticas e programas de governo a parte, a participação da candidata no Jornal Nacional me impressionou enormemente. A antes diminuta figura da ex-senadora, cresceu. A voz ficou firme, a fala ficou assertiva, a linguagem corporal se tornou mais imponente, confiante e segura. Milagre? Não. Trabalho primoroso da consultora de imagem Clarice Dewes.
Ao contrário do que muitos pensam, imagem não se trata apenas de aparência. É a soma dela ao tom de voz, ao gestual e a forma com que o indivíduo interage e engaja numa situação.
A aparência de Marina também mudou.
A silhueta frágil ganhou volume e importância com peças de alfaiataria, modelagens contemporâneas e peças urbanas e cabelo e maquiagem foram atualizados, sem fazer com que a essência da ex-senadora se perdesse. Marina estava ali, representada nas cores neutras claras, nos tons terrosos, nos acessórios que remetem à sua origem e, sobretudo, na elegância e coerência do discurso.