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Este é o maior medo de quem quer começar o processo de consultoria de estilo.


A dramatização do closet cleaning (edição do guarda-roupa corrente) feita nos programas de TV é exagerada e sem nenhuma técnica. Sem contar com a falta de educação e de delicadeza com a cliente, que está se abrindo para um processo de autoconhecimento.


Nesta etapa, as peças do armário são avaliadas considerando:


1. Desejo de imagem pretendido: quem é a cliente, como ela quer ser percebida, quais são os adjetivos com os quais ela gostaria de ser identificada


2. Estado geral da peça: rasgos, manchas, qualidade do acabamento e do tecido/material


3. Atemporalidade: é um item de moda passageira ou tem modelagem clássica; faz sentido na rotina atual?


4. Caimento e modelagem em relação ao corpo da cliente: veste bem o corpo de hoje? precisa de ajustes na barra, cavas ou decotes?


A seleção das peças, incluindo bolsas, sapatos, bijuterias e outros acessórios só é realizada com total aval da cliente, bem como o destino das peças retiradas do armário. É ela quem decide para onde vão os itens que não a representam mais.


Para mim, o closet cleaning é a parte mais reveladora do processo de consultoria de estilo, pois é quando a cliente está mais aberta a mostrar o que realmente traz sorriso no rosto e a forma como se relaciona com as roupas.


Gosto de manter e atualizar o máximo de peças possível, para que o trabalho tenha um efeito de longo prazo, ou seja, à medida em que a cliente for treinando o seu olhar para o que cabe no seu corpo e na sua vida, as peças vão sendo substituídas.


O closet cleaning pode ser contratado avulso ou como parte da consultoria de estilo.




A coloração pessoal é um tema muito abordado nas redes sociais: desde a possibilidade de realizar a avaliação online até o esmalte mais adequado para o tom de pele. Por isso, acho importante desmistificar algumas máximas repetidas por aí.


Para mim, o objetivo da consultoria de coloração pessoal é identificar as características da pele que fazem com que a luz reflita de forma favorável no rosto da cliente, fazendo com que sua beleza natural seja valorizada e suavizada.


Sim, é a incidência da luz ambiente que faz com que você pareça abatida ou com mais olheiras quando usa determinado tom e que faz com que as linhas em volta de seus lábios sejam ressaltadas quando o batom está muito escuro.


A avaliação é feita comparando seus tons de pele, olhos e cabelos em relação às características da cor (contraste, temperatura, intensidade e profundidade). São estas informações que munirão a cliente do conhecimento para fazer a melhor escolha de tons de maquiagem e tintura de cabelo, armação de óculos de grau e de sol, brincos e colares e tipos de estampas mais adequadas para serem usadas próximas ao rosto.


Portanto, o que importa é o tom e não a cor; bem como a repetição do contraste pessoal nas roupas e na maquiagem, para que tenhamos aquele ar de saúde e frescor no rosto. Por exemplo, um batom muito claro numa pele muito escura vai fazer com que a pessoa pareça doente; um louro muito dourado numa pessoa de pele rosada, vai deixá-la envelhecida; uma base na temperatura errada vai fazer com que a cliente com o rosto laranja ou acinzentado demais.


E, finalmente, o dossiê, aquele documento entregue ao final do trabalho (nem todas as consultoras entregam) que contem todas as dicas referentes a cartela de coloração pessoal, o guia personalizado de maquiagem, considerando as marcas que a cliente já usa e como coordenar cores nas roupas.



Nenhuma lista "tem que ter" é pessoal e está longe de fazer de uma mulher "mais elegante", "mais estilosa" ou "mais chique".


Elegância é comportamento, estilo é pessoal e ser chique tem a ver com adequação. Mas, sem um armário inteligente, não é possível ser nenhuma destas coisas.


Um armário inteligente é um conjunto de peças - de roupa e de acessórios - que são utilizadas com frequência, em diferentes ocasiões e coordenadas de acordo com a intenção de cada dia, ou seja, a mensagem que você precisa passar antes de falar qualquer palavra.


Tudo o que está no seu guarda-roupa precisa ter a ver com você e seu estilo de vida, refletir seu gosto pessoal, representar a sua experiência e ter durabilidade (de estilo e de qualidade).


Não existe uma fórmula pronta, nem um número limite de peças, justamente porque estilo é pessoal e intransferível. Mas, você precisa ter:


  • cores e/ou estampas que ama

  • neutros claros e escuros

  • básicos de sobreposição (ex: regatas ou t-shirts)

  • acessórios

  • materiais e texturas variadas

  • itens de modelagem atemporal, sobretudo os mais caros como casacos e blazers/jaquetas


Seu acervo só será inteligente se evocar a sua imagem pessoal, porque estilo é repetição (o que é diferente de vestir sempre a mesma coisa).


Um armário inteligente traz a facilidade do vestir no dia a dia, economiza tempo, espaço e dinheiro e gera conforto físico e emocional.

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