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  • Gaby Beraldo

Você vai jogar tudo fora?



Este é o maior medo de quem quer começar o processo de consultoria de estilo.


A dramatização do closet cleaning (edição do guarda-roupa corrente) feita nos programas de TV é exagerada e sem nenhuma técnica. Sem contar com a falta de educação e de delicadeza com a cliente, que está se abrindo para um processo de autoconhecimento.


Nesta etapa, as peças do armário são avaliadas considerando:


1. Desejo de imagem pretendido: quem é a cliente, como ela quer ser percebida, quais são os adjetivos com os quais ela gostaria de ser identificada


2. Estado geral da peça: rasgos, manchas, qualidade do acabamento e do tecido/material


3. Atemporalidade: é um item de moda passageira ou tem modelagem clássica; faz sentido na rotina atual?


4. Caimento e modelagem em relação ao corpo da cliente: veste bem o corpo de hoje? precisa de ajustes na barra, cavas ou decotes?


A seleção das peças, incluindo bolsas, sapatos, bijuterias e outros acessórios só é realizada com total aval da cliente, bem como o destino das peças retiradas do armário. É ela quem decide para onde vão os itens que não a representam mais.


Para mim, o closet cleaning é a parte mais reveladora do processo de consultoria de estilo, pois é quando a cliente está mais aberta a mostrar o que realmente traz sorriso no rosto e a forma como se relaciona com as roupas.


Gosto de manter e atualizar o máximo de peças possível, para que o trabalho tenha um efeito de longo prazo, ou seja, à medida em que a cliente for treinando o seu olhar para o que cabe no seu corpo e na sua vida, as peças vão sendo substituídas.


O closet cleaning pode ser contratado avulso ou como parte da consultoria de estilo.

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